terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Anestesiados VI - Nenhum dos fragmentos

O reflexo dos fragmentos é esse olhar fragmentado. Abaixo do horizonte um nada, de pedaços espalhando o chamado cair da tarde. Impulsos perdidos entre o começo e o desvalido. 
Nada permanece no ar. Tudo escapa com seu acúmulo intransigente, incomodo. 

Ter um ponto de encontro para recolher o desconhecido tornou-se tanto o soletrar a facilidade, infantil e banal , quanto dizer que ainda está vivo.


Ruídos deixam rastros entre remendos raros nos removidos. Entre leis e lastros, iluminam com lustres os lapsos
Adiam adendos, sopesam momentos e chegam ao inicial algo antes de dizer tudo isto.